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Domingo, 25 de fevereiro de 2007, 09h43  Atualizada às 10h12
Polícia tumultua Sapucaí, mas prende pessoa errada
 
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Uma ação de policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) para prender bandidos que estariam entre os ritmistas da bateria da escola de samba Mangueira terminou em pancadaria. Os policiais chegaram até a utilizar gás de pimenta neste sábado, durante o desfile das campeãs na Marquês de Sapucaí.

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Uma pessoa foi presa por engano e teve de ser liberada quando foi constatada a falha. Os agentes se infiltraram na bateria da escola durante o desfile. Alguns, segundo os passistas, estariam, inclusive fantasiados.

O motorista de caminhão e vendedor de água Wilson de Souza Santana, 40 anos, foi abordado por quatro policiais com a farda da Core, no fim do desfile.

Sua prisão deu início a um tumulto generalizado envolvendo quase todos os integrantes da bateria da escola, entre eles o compositor Ivo Meirelles, que intercedeu para a polícia liberar uma das pessoas detidas.

Os ânimos ficaram exaltados e a polícia teve de usar gás de pimenta, enquanto Wilson era levado para o quartel do Batalhão de Choque, onde foi identificado. No Batalhão, os policiais foram certificados do erro e levaram o motorista para a 6ª DP (Cidade Nova), onde ele prestou depoimento e relatou todo o seu constrangimento.

Wilson contou que ainda na concentração da escola ele mesmo percebeu a movimentação de policiais na escola. Viu que alguns dos agentes cochichavam olhando para ele e que alguns chegaram inclusive a apontá-lo, mas ele não deu importância ao fato.

Morador da Mangueira, o ritmista da bateria acompanhou a movimentação dos policiais durante todo o desfile, estranhou a proximidade dos agentes, mas não se preocupou.

A pancadaria resultou na destruição de vários instrumentos da escola, mas não há informações de feridos. No momento do tumulto, outras pessoas foram detidas acusadas de desacato, entre elas o compositor Ivo Meirelles.

O único preso, supostamente investigado, era Wilson. Ele foi informado pelos policiais de que a verdadeira pessoa procurada tem o nome de Manoel Ferreira.
 

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