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Savana africana, com girafas e elefantes foi destacada no desfile |
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Após um tropeço em 2006, quando terminou na quinta colocação, a Beija-Flor voltou a mostrar neste ano porque é a maior campeã do século XXI no Carnaval do Rio de Janeiro e levou o seu quarto título desde o ano 2000. Antes da conquista deste ano, a agremiação havia conquistado o tricampeonato entre 2003 e 2005.
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Assumindo a liderança no terceiro quesito (harmonia), a escola de Nilópolis dominou a apuração e abriu larga vantagem sobre Grande Rio, Mangueira e Viradouro, principais rivais, terminando com 399,3 pontos.
Pelo segundo ano consecutivo, a Grande Rio terminou com a segunda colocação, com 397,9 pontos. O terceiro lugar ficou com a Mangueira com 397,4.
Última escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro, na madrugada de terça-feira, a Beija-Flor sambou com o tema África: do berço real à corte brasiliana, mostrando o legado que o povo africano deixou para o Brasil.
A agremiação, terceira a exaltar a África na avenida, preparou sete carros alegóricos e 46 alas. A fé, a música e o folclore afro-brasileiro foram representados em várias fantasias.
Desfile
A escola fez um desfile luxuoso, mostrando a savana africana, os guerreiros, os animais de uma África mais rica e longe do tradicional estilo tribal que normalmente é levado ao Sambódromo. Como já havia acontecido nos últimos anos, a agremiação levantou o público presente na Sapucaí.
A comissão de frente teve como tema a realeza, realidade e o axé da África. A bateria, de mestre Paulinho, contou com 250 ritmistas e, à frente deles, estava Raíssa, rainha da ala, que tem apenas 16 anos.
No gigantesco abre-alas, chamado de O Supremo Dom Divino, a Beija-Flor conduziu a uma viagem ao mundo mítico e mágico do Panteão dos deuses africanos. O carro tinha 50m e levou o símbolo da escola, o beija-flor, que voltou para avenida após dez anos. À frente, componentes conduziram elefantes e girafas cenográficos, em tamanho real.
Zumbi e o Quilombo dos Palmares fizeram parte da quarta alegoria. Os quilombos eram uma forma de se rebelar contra o sistema escravagista, que consistia na transição arbitrária da condição de escravo para a de homem livre.
Um dos últimos setores homenageou o maracatu. Nele, a escola aproveitou para colorir as fantasias com as suas cores: azul, branca e prata. Como referência à influência africana no folclore brasileiro, a escola touxe um elefante de 14 metros.
Tia Ciata, lendária personagem do Carnaval carioca, foi saudada com uma enorme escultura. O carro foi composto por baianas e passistas desfilando ao lado de beija-flores.
História
A Beija-Flor nasceu em 25 de dezembro de 1948. Um grupo de amigos formou um bloco carnavalesco para Nilópolis, com o nome Beija-Flor. Em 1953, a escola foi inscrita na Confederação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Em 1954, já disputava o carnaval.
Com a conquista deste ano, a Beija-Flor chega ao décimo título em sua história. O último, em 2005, havia sido com o enredo O vento corta as terras dos Pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete povos na fé e na dor... Sete missões de amor.
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