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Salvador
Terça, 20 de fevereiro de 2007, 22h51 
"Não canto e ponto", diz filha de Daniela Mercury
 
Simone Sartori
Direto de Salvador
 
Reinaldo Marques/Terra
Giovana conta que sua maior paixão é mesmo a dança
Giovana conta que sua maior paixão é mesmo a dança
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A bailarina Giovana, filha de Daniela, não é Mercury, é Póvoas. "Nem tenho o Mercury". Aos 20 anos, Nana, como é chamada por amigos e familiares, não teme comparações com a mãe artista, apesar das semelhanças físicas.

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"Meu irmão Gabriel e eu fomos criados nos bastidores dos shows. Já dormi muito no trio elétrico; não dá para separar as coisas", afirma.

Muito simpática, sorridente e tranqüila, Giovana recebeu o Terra, nesta terça-feira, pouco antes do show da mãe, no circuito Barra-Ondina, em meio ao vai-e-vem da produção, que acertava os últimos detalhes no trio elétrico. Vaidosa, se preocupou em parecer bem na foto, que tentou evitar. "Tô com cara de sono, será que vai ficar bom?".

Aluna do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Giovana já fez curso de teatro e encenou uma peça, mas conta que sua maior paixão é mesmo a dança. "Não penso em ser jornalista, não. Comecei a estudar balé pequenininha, mas foi sem pressão, porque eu quis", frisa, evitando a pergunta sobre as influências artísticas da mãe.

Giovana faz parte do corpo de baile de Daniela há cinco anos - já se apresentou em pelo menos cinco turnês, incluindo o exterior. Brincou o Carnaval em cima do trio, dançando. "Porque no palco é onde eu me sinto melhor". Sobre a música, ela é categórica. "Não canto. E ponto!".

Leia a seguir a entrevista com Giovana:

Sua mãe teve alguma influência na sua opção artística?
Minha mãe nunca forçou nada. Foi espontâneo, mas inevitável. Meu irmão Gabriel é músico e está iniciando carreira solo, eu estudo balé desde os 5 anos. A gente cresceu nos bastidores. Minha mãe fazia shows durante a gravidez. Para mim, foi natural.

Você teme ser comparada com a sua mãe?
Não tenho medo não. Somos pessoas completamente diferentes. Ela é leonina, é agitada. Eu faço muitas coisas ao mesmo tempo, tenho meus momentos de chilique, mas sou bem mais tranqüila, sem preocupações.

Quando era criança, sentiu falta de sua mãe em algum momento?
Ah, sim, principalmente quando era pequena. Mas eu entendia, sabia o que estava acontecendo e porque ela não estava por perto.

Como é sua rotina? Dá tempo de se divertir?
Acordo às 5h30 todo dia por causa da faculdade. Depois, me dedico ao balé e só chego em casa às 22h. Não consigo ir à praia, mas vou ao cinema pelo menos duas vezes por semana (já vi todos os filmes em cartaz). Não consigo ser tão organizada quanto meu irmão. Me divirto mesmo é dançando. Minha vida é bem louca. E, às vezes, eu durmo (risos).

E o namorado?
Namoro o Emerson. Ele é percussionista da minha mãe; a gente está sempre perto. Agora estou fazendo aulas de percussão (Giovana se apresentou no Carnaval tocando percussão com músicos da banda de Daniela), e pretendo continuar este ano.

Sua família é muito musical. Além de sua mãe, sua tia Vânia Abreu também é cantora. Já pensou em seguir a carreira?
Quando me perguntam respondo que não. Não canto. E ponto.

Mas é afinada?
Ah...acho que seria muita pressão, muita cobrança.

Pressão da família?
Não, da família não, nunca. Nem penso nisso, eu sou o que sou. Mesmo que minha mãe não fosse cantora, artista, a Giovana seria bailarina. Eu iria (e vou) dançar de qualquer jeito.
 

Redação Terra