Antonio Reis/Especial para Terra |
Banheiros químicos de Salvador não dão conta de atender 2 milhões de foliões |
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Cerca de 150 mil rolos de papel higiênico foram disponibilizados pela Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana) de Salvador nos 1.200 sanitários químicos instalados nos circuitos do Carnaval da cidade. Do total, 750 cabines são femininas e outras 450 masculinas.
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Porém, os banheiros espalhados pela cidade, que se juntam a outros alugados pelo preço de R$ 1 por moradores das proximidades dos locais por onde passam os blocos, não são suficientes para atender os quase 2 milhões de foliões que brincam o Carnaval na cidade.
Quem precisa utilizar os banheiros reclama da falta de higiene e muitos acabam utilizando as ruas para, principalmente, liberar a cerveja consumida na festa.
"Isso aqui não tem condição nenhuma. A gente só usa porque não tem outro jeito. Sente o cheiro. É horrível. Quase desmaiei lá dentro", diz a estudante de biomedicina Fátima Aparecida Lima, 19 anos.
Outra reclamação comum dos foliões é que o odor se espalha pela cidade. "A prefeitura faz a limpeza pela manhã, mas com o calor, o cheiro começa a subir e não é nada agradável", diz o topógrafo Luís Caixeta, 30 anos.
Todos os dias, a partir das 3h30, as equipes da Limpurb iniciam uma faxina geral na cidade. Os banheiros são limpos com um sistema de sucção e depois são lavados com produtos químicos. Diariamente, a ruas também são lavadas com água, detergente e aromatizante.
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