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Salvador
Terça, 20 de fevereiro de 2007, 16h52  Atualizada às 00h28
Violência e arrastões marcam Carnaval de Salvador
 
Walter de Carvalho/Futura Press
Mulher é carregada após ser atingida por tiro no circuito Barra-Ondina
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Nem só de festa vivem os foliões de Salvador. No Carnaval deste ano, a folia também é marcada por violência. Segundo o governo da Bahia, nos cinco primeiros dias de festa, houve um aumento de 28% no número de ocorrências policiais com relação ao mesmo período do ano passado. Os arrastões a ônibus (são 53 desde quinta-feira) surgem como uma das principais preocupações dos foliões.

Violência aumenta 28% em Salvador no Carnaval
Polícia registra 53 arrastões em ônibus
Ocorrências no Carnaval da Bahia sobem 28%

De acordo com balanço do governo estadual, entre quinta-feira e a manhã de segunda-feira foram registradas 1,28 mil ocorrências nos circuitos do Carnaval da Bahia. Entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira, pelo menos duas mortes foram registradas nos circuitos da cidade.

No circuito Barra_Ondina, uma mulher foi atingida por uma bala perdida durante a apresentação de Carlinhos Brown, próximo ao Farol da Barra. Na mesma ocorrência, João Mário, 24 anos, foi morto com dois tiros na cabeça.

No Campo Grande, um sargento da Polícia Militar foi morto a facadas em uma briga. após desfilar pelo bloco As Muquiranas, na noite de segunda-feira, informou a polícia.

A maioria dos registros policiais aconteceu no trajeto Barra-Ondina, na Orla, que teve 249 casos de lesões corporais, 47 de agressões físicas, 809 furtos e 105 roubos. Foram detidas 1.032 pessoas neste período, quando ocorreram 12 prisões em flagrante.

Os arrastões aos ônibus são uma das principais preocupações da polícia baiana e dos foliões no Carnaval de Salvador. Somente na madrugada desta terça-feira foram registradas 16 ocorrências do tipo na cidade. Com isso, o número de arrastões saltou para 53 desde a última quinta-feira.

Para coibir os arrastões, a polícia de Salvador ampliou o número de viaturas em circulação durante a madrugada e conta, inclusive, com um helicóptero para monitorar o movimento dos veículos da cidade.

"Nós estamos identificando os bairros com maior ocorrência desses arrastões. Colocamos viaturas despadronizadas nas ruas e estamos abordando as pessoas no ponto de ônibus. Além disso, alguns policiais estão à paisana dentro dos coletivos", afirmou o delegado Pietro Baddini, do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERRC).

Segundo Baddini, houve uma queda de 14% nas ocorrências envolvendo ônibus com relação ao mesmo período do Carnaval do ano passado.

Com agências
 

Redação Terra