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Rio de Janeiro
Terça, 20 de fevereiro de 2007, 06h36  Atualizada às 09h03
Portela, Imperatriz e Beija-Flor entram na lista de favoritas
 
Samuel Tosta/Futura Press
Luciana Gimenez brilhou como rainha de bateria da Imperatriz
Luciana Gimenez brilhou como rainha de bateria da Imperatriz
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Qual foi a melhor escola no segundo dia do Rio?
Beija-Flor
Imperatriz Leopoldinense
Portela

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Portela, Imperatriz Leopoldinense e Beija-Flor foram as escolas que mais cativaram o público ao passar pela Sapucaí nesta segunda e última noite de desfiles no Rio de Janeiro. As três são as grandes favoritas a ficar com o título e devem acirrar a disputa entre as escolas que se destacaram no primeiro dia: Viradouro, Mangueira e Vila Isabel.

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Viradouro, Mangueira e Vila Isabel são destaques no 1º dia
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Confira como foi:
Porto da Pedra
Unidos da Tijuca
Salgueiro
Portela
Imperatriz Leopoldinense
Grande Rio
Beija-Flor

A Portela aproveitou o ano dos Jogos Pan-Americanos do Rio para fazer um enredo esportivo e contou com o patrocínio de R$ 1,8 milhão do Ministério dos Esportes. A Imperatriz homenageou Abelardo Barbosa, o Chacrinha, e contou a história do bacalhau, desde a origem na região nórdica até a mesa dos brasileiros. A Beija-Flor, última a desfilar, conseguiu levantar a arquibancada já no fim da madrugada de terça-feira e, mesmo com o maior número de alas - 46 no total -, evoluiu de forma tranqüila e fez uma apresentação técnica.

A Portela conquistou o público ao abordar os esportes, com o tema Os Deuses do Olimpo na terra do Carnaval; Uma festa dos esportes da Saúde e da Beleza. A platéia logo se identificou com o enredo, de fácil entendimento. A presença de atletas como Robson Caetano, Daiane dos Santos, Diego e Daniele Hypólito contribuiu para que a escola ganhasse a simpatia do público.

A Imperatriz, quinta escola a entrar na Sapucaí, recebeu R$ 1 milhão de patrocínio do Conselho Norueguês da Pesca para cantar o enredo Teresinhaaa, Uhuhuuu! Vocês querem bacalhau?. A comissão de frente da escola foi encenada por bailarinos representando criaturas metade homem, metade bacalhau. O carro abre-alas homenageou Chacrinha, com passistas vestidas como "chacretes" e uma estátua gigante do apresentador.

A Beija-Flor contou a história da criação do mundo do ponto de vista da tradição nagô. O enredo Áfricas - Do berço real à corte brasiliana retratou a vida dos reis do continente negro e o cotidiano dos escravos no Brasil. Mesmo com o maior número de alas de todas as escolas que passaram pela Sapucaí, a bateria entrou para o recuo aos 40 minutos de desfile - mesmo tempo das outras.

Outras escolas
A Porto da Pedra abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Com o tema Preto e Branco a Cores, a escola criticou o preconceito entre as raças e levou a luta da África do Sul contra o apartheid. O tigre símbolo da escola voltou a estrelar um carro alegórico, mas dessa colorido. No mesmo carro, uma estátua gigante de Nelson Mandela sorria e acenava para as arquibancadas.

Segunda escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro na Sapucaí, a Unidos da Tijuca fez uma homenagem à fotografia, com o tema De Lambida em Lambida, a Tijuca dá um Click na Avenida.

A Salgueiro, terceira escola entrar na avenida destacou a força das mulheres negras com o tema Candaces, que representa a dinastia de rainhas da África Oriental que comandaram, antes da era cristã, um dos mais prósperos impérios do continente.

Penúltima escola do Grupo Especial a desfilar, a Grande Rio reuniu personagens e a história da região da baixada fluminense, em uma homenagem ao município de Duque de Caxias. Com o tema Caxias, o Caminho do Progresso - um retrato do Brasil, a escola falou sobre a comunidade onde nasceu.
 

Redação Terra