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Rio de Janeiro
Terça, 20 de fevereiro de 2007, 05h40  Atualizada às 08h12
Beija-Flor exalta realeza africana na Sapucaí
 
Ernani Alves
Direto da Sapucaí
 
Paulo Alvadia/O Dia
A rainha de bateria da Beija-Flor, Rayssa Oliveira, foi destaque
A rainha de bateria da Beija-Flor, Rayssa Oliveira, foi destaque
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Última escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira, a Beija-Flor sambou com o tema África: do berço real à corte brasiliana, mostrando o legado que o povo africano deixou para o Brasil.

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Flávia, do BBB7, assiste a desfile cercada por seguranças
Confira o samba-enredo da Beija-Flor
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Terceira escola a exaltar a África na avenida, a Beija-Flor preparou sete carros alegóricos e 46 alas. A fé, a música e o folclore afro-brasileiro foram representados em várias fantasias. Houve muitas referências aos rituais das mães-de-santo e ao ritmo do afoxé.

O cantor Neguinho da Beija-Flor, antes mesmo do desfile, afirmou que a escola está na briga pelo título. "Vai dar Nilópolis. Olha a Beija-Flor aí gente!"

"Nosso desfile não é para falar de sofrimento do negro, mas para valorizar essa raça. Não tem nada de chibata e cativeiro, mas sim as lutas e as vitórias que os negros conseguiram através do tempo em todo o mundo", disse o presidente da escola de Nilópolis, Farid Abraão.

"Mostramos a África como um jarro que se partiu e espalhou cacos pelo mundo todo, e esses cacos passaram a ser novos jarros", acrescentou.

Evolução
A comissão de frente teve como tema a realeza, realidade e o axé da África. A bateria, de mestre Paulinho, contou com 250 ritmistas e, à frente deles, estava Raíssa, rainha da ala.

No gigantesco abre-alas, chamado de O Supremo Dom Divino, a Beija-Flor conduziu a uma viagem ao mundo mítico e mágico do Panteão dos deuses africanos.

O carro tinha 50 m e levou o símbolo da escola, o beija-flor, que voltou para avenida após dez anos. À frente, componentes conduziram elefantes e girafas cenográficos, em tamanho real.

A ala das baianas representou as rainhas. As 110 integrantes vestiram uma fantasia feita em tecido que imita pele de zebra e leão e usaram uma coroa de marfim.

Zumbi e o Quilombo dos Palmares fizeram parte da quarta alegoria. Os quilombos eram uma forma de se rebelar contra o sistema escravagista, que consistia na transição arbitrária da condição de escravo para a de homem livre.

A lendária personagem do Carnaval carioca Tia Ciata foi homenageada com uma grande escultura. O carro foi composto por passistas desfilando com beija-flores.

Com agências
 

Redação Terra