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Rio de Janeiro
Segunda, 19 de fevereiro de 2007, 22h45  Atualizada às 00h54
Com Galisteu, Unidos da Tijuca leva fotografia à Sapucaí
 
Ernani Alves
Direto da Sapucaí
 
EFE
De Lambida em Lambida, a Tijuca dá um Click na Avenida  foi o samba-enredo
De Lambida em Lambida, a Tijuca dá um Click na Avenida foi o samba-enredo
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Segunda escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro na Sapucaí, na noite desta segunda-feira, a Unidos da Tijuca fez uma homenagem à fotografia, com o tema De lambida em Lambida, a Tijuca dá um Click na Avenida.

Veja a foto ampliada!
Veja fotos de Galisteu!
Veja fotos do desfile!
Desastrada, Adriane Galisteu chega com seguranças
Confira o samba-enredo da Unidos da Tijuca
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A escola montou sete carros alegóricos que representaram as diversas utilidades das fotos, do álbum de família às coberturas jornalísticas. O desfile apresentou também imagens clássicas. A Monalisa, de Leonardo da Vinci, foi um dos grandes destaques, mesmo se tratando de uma pintura.

Musa
A apresentadora Adriane Galisteu, rainha de bateria, foi destaque da escola. Ela vestiu um espartilho branco com bordados, com muitas penas da mesma cor nas costas e luzes azuis que brilham nos adereços.

Evolução
A comissão de frente foi batizada de O paparazzo imperial. O passista que representava Dom Pedro II, responsável pela chegada da fotografia no Brasil, carregava uma máquina fotográfica gigante. Treze integrantes representaram os componentes de cada uma das escolas do Grupo Especial. A personificação dos presidentes das agremiações foi auxiliada por máscaras de látex.

O abre-alas era chamado de Alma Aprisionada. Um diabo gigante carregou uma barra de fósforo e magnésio, material utilizado como flash nos primórdios da fotografia.

O carro brincou ainda com a transição da pintura para a fotografia. Pintores revoltados brigam com os fotógrafos. Na frente, Da Vinci fotografa sua Monalisa em vez de pintá-la. O nome do carro veio da crença indígena de que fotografar uma pessoa aprisionava sua alma.

O terceiro carro chamou atenção ao simbolizar a capacidade de distanciamento do fotógrafo para capturar momentos marcantes. A cena, reproduzida na alegoria, reportou à histórica fotografia de Nich Ut de uma menina vietnamita nua e queimada correndo por uma estrada, fugindo do fogo das bombas lançadas por aviões norte-americanos.

O álbum de viagens foi o tema da quinta alegoria, chamada de O Mundo no Papel. O carro era composto por escultura no formato de uma pirâmide egípcia, que se transformava em um templo asteca, representando dois países: Egito e México.

Depois disso, uma ala representou a era digital da foto. Componentes levaram monitores de computador na cabeça com fotos de pessoas belas. Ao abrir a tela, os componentes mostram o que seria a face real, mais feia.

Dois fotógrafos estiveram no último carro da escola. Eles registraram imagens da torcida que, em tempo real, foram mostradas por telas gigantes que também compuseram a última alegoria.

A Unidos da Tijuca levou para a avenida 4 mil componentes em 29 alas. O desfile contou ainda com sete carros alegóricos com nove destaques.
 

Redação Terra