Fale conosco
Sites relacionados
Rio de Janeiro
Segunda, 19 de fevereiro de 2007, 21h18  Atualizada às 00h44
Porto da Pedra exalta luta sul-africana contra apartheid
 
Ernani Alves
Direto da Sapucaí
 
EFE
Carro abre-alas da Porto da Pedra fez sucesso no Rio de Janeiro
Carro abre-alas da Porto da Pedra fez sucesso no Rio de Janeiro
Enquete
Qual a nota que você dá para o desfile da Porto da Pedra?
6
7
8
9
10

 Últimas de Rio de Janeiro
» CORREÇÃO: Beija-Flor conquista quarto título no século XXI
» Grazi Massafera previu queda na Sapucaí
» Piovani vira diabinha em camarote no Rio
» Beija-Flor exibe sua supremacia no desfile das campeãs
Busca
Busque outras notícias no Terra:

A Porto da Pedra abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Com o tema Preto e Branco a Cores, a escola criticou o preconceito entre as raças e levou a luta da África do Sul contra o apartheid. O carnavalesco da escola, Milton Cunha, chegou a realizar duas viagens ao país com objetivo de estudar o tema.

Veja a foto ampliada!
Veja as musas da escola!
Veja fotos do desfile!
Ângela Bismarchi desfila com 2 mil cristais no corpo
Membros da bateria da Porto da Pedra discutem
Confira o samba-enredo da Porto da Pedra
Mande sua foto da folia!

Nelson Mandela, um dos maiores nomes no combate ao racismo, foi reverenciado logo na comissão de frente. Ele também foi representado em uma escultura de 10 metros de altura. A Porto da Pedra exibiu na Sapucaí oito alegorias e 36 alas com exaltações a outros grandes nomes da luta contra o racismo, como Ghandi e Martin Luther King.

A comissão de frente era composta por passistas caracterizados como Mandela e outros com fantasias de tigres, símbolo da escola. Para dar mais realismo, o carnavalesco Milton Cunha confeccionou máscaras de látex para os passistas. Um tigre, nas cores branca e preta, também foi representado no abre-alas da Porto da Pedra, rugindo para as arquibancadas.

A ala das baianas impressionou o público. As 250 integrantes foram divididas em três grupos com diferentes cores de roupas: branca, cinza e preta. A violência do apartheid foi retratada no segundo carro da escola, que teve uma representação do menino Peterson, jovem negro morto durante confrontos em Soweto. Ele era sobrevoado por um anjo diabólico que representava a repressão.

O tigre símbolo da escola voltou a estrelar um carro alegórico, mas dessa colorido. No mesmo carro, uma estátua gigante de Nelson Mandela sorria e acenava para as arquibancadas.

Outro destaque foi o carro que mostrou a África do Sul atual, que vai receber a Copa do Mundo. Feito todo em acrílico, ele foi inspirado no domo do Epcot Center, parque temático dos EUA.

Musas
A madrinha de bateria da Porto da Pedra, Ângela Bismarchi, entrou no sambódromo usando 2 mil cristais no corpo. Sem fantasia e com uma tiara com três diamantes sul-africanos, ela afirmou que passou oito horas sendo maquiada. Ângela também levou o nome do cirurgião plástico, Vagner Morais, escrito nos seios. Segundo O Dia, ela fez uma lipoaspiração com ele neste ano.

A rainha de bateria da Porto da Pedra, Elaine Ribeiro, também chamou atenção da platéia na avenida. Com os seios à mostra, ela sambou com uma alegoria na cor prata, com penas cinzas.

A escola levou à Sapucaí 4 mil componentes, divididos em 35 alas e oito carros alegóricos. Em 2006, a escola ficou em 12º lugar e quase foi rebaixada para o Grupo de Acesso.
 

Redação Terra