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Segunda, 19 de fevereiro de 2007, 08h03 
Mesmo sem desfilar, Luma mantém majestade
 
Rudy Trindade/Futura Press
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A atriz Juliana Paes entrou na Marquês de Sapucaí à frente da bateria da Viradouro para conquistar o título de musa do Carnaval. Preta Gil queria mostrar que uma baiana sem formas esculturais poderia ocupar o tão cobiçado posto de rainha. Mas foi Luma de Oliveira, mesmo do lado de fora, que mostrou quem mantém a majestade.

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Preta Gil entrou no Sambódromo com pouco samba, muita disposição, e acabou, como previsto, atraindo a curiosidade do público, como madrinha de bateria da Mangueira. Apesar da polêmica sobre sua presença à frente de uma das escolas mais tradicionais do País, a cantora baiana defendeu sua condição.

"Eu me considero hoje num lugar muito adequado pelo que eu sou. Sou uma mulata, brasileira, filha de preto com branco. Eu me chamo Preta e estou na Sapucaí", afirmou a cantora, que chorou quando a bateria da Mangueira, a terceira escola a entrar na Sapucaí no domingo, deu a largada.

"Sou uma mulher brasileira, eu tenho estria sim, tenho celulite sim, como muitas têm, e não têm a oportunidade de estar aqui", acrescentou a cantora, emocionada, que agradeceu a presença do pai, o ministro da Cultura, Gilberto Gil.

"Isso é uma emoção única, meu pai sair da Bahia só pra vir me ver", afirmou. Ainda dentro do Sambódromo, Preta beijou seu pai, durante o segundo recuo da bateria. A novata foi aplaudida pelo público e pelos diretores da escola. "Ela foi ótima", disse o carnavalesco Max Lopes, logo depois do desfile.

Na opinião de um integrante da velha-guarda, com 34 anos de escola, no entanto, a melhor análise é o silêncio. Sorrindo, disse: "Eu prefiro não fazer comentários." Mas apesar da curiosidade, o público queria mesmo ver a musa. E não faltaram aplausos quando Juliana Paes entrou na Sapucaí.

Paes foi a única rainha de bateria a desfilar em carro alegórico junto com sua bateria, a grande inovação apresentada na noite. Há quatro anos no posto, a atriz conquistou os integrantes da Viradouro.

"Juliana é muito carismática. Ela é uma rainha muito importante porque participa dos ensaios e incentiva a rapaziada", afirmou o mestre Ciça, da bateria da escola. Mas Luma, que apareceu entre o público vestida de top e calça brancos e com uma flor lilás no cabelo, mostrou que ainda mantém toda a majestade.

Diretores da escola, coordenadores de ala, integrantes da bateria, não houve quem não reverenciasse a antiga rainha durante o desfile da Viradouro na Sapucaí.

"Nunca disse adeus para a avenida. Posso voltar como rainha de bateria, segunda porta-bandeira... mas o que quero mesmo é ser presidente de uma escola", disse Luma após acompanhar Juliana Paes desfilando no lugar onde reinou por anos.
 

Reuters

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