Evelson de Freitas/Agência Estado |
A musa Thatiana Pagung desfilou à frente da bateria de mestre Jonas |
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A Mocidade foi a penúltima escola a entrar na avenida na madrugada deste domingo, pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro. Com o tema O Futuro do Pretérito, uma História feita à Mão, a escola destacou o artesanato.
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Musas da Mocidade minimizam briga e desfilam juntas
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O desfile fez uma crítica à industrialização. O abre-alas mostrou 80 operários realizando performances em engrenagens. Das 33 alas da Mocidade, boa parte teve fantasias representando produtos artesanais, como cerâmica, redes, rendas, bordados e até doces caseiros.
As tradições culturais de todas as regiões do Brasil foram apresentadas, divididas por setores. Mesmo com um tema rústico, a Mocidade teve efeitos especiais e fantasias high-tech. Colombinas cibernéticas e pierrôs andróides animaram a apresentação.
Evolução
A comissão de frente da Mocidade levou um livro com uma gravura de Adão e Eva. A figura de Adão era, na verdade, um bailarino, que saiu da página do livro e foi para a avenida.
Quando o livro se virava, eram mostradas engrenagens. O carnavalesco quis, com isso, mostrar a dualidade entre o homem e a máquina.
A Mocidade levou para a avenida 4,5 mil componentes em 33 alas. O desfile contou ainda com sete carros alegóricos e sete destaques. O quarto carro da escola se destacou ao fazer a referência a duas expressões artesanais do nordeste: os bonecos de barro do Mestre Vitalino e a renda branca.
Musas
A madrinha de bateria Janaína Barbosa, vestindo um biquíni prateado, coberto por um bolero de mesma cor, foi destaque da escola. Após desentendimentos, ela aceitou desfilar ao lado de Thatiana Pagung, à frente da bateria de mestre Jonas. Thatiana, com seios à mostra, também vestiu um biquíni prateado, com penas brancas.
As duas protagonizaram momentos de tensão durante ensaios técnicos antes do Carnaval por quererem exclusividade à frente da bateria. Janaína chegou a abandonar escola, porque queria desfilar sozinha à frente da ala.
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