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Rio de Janeiro
Segunda, 19 de fevereiro de 2007, 01h48  Atualizada às 08h49
Com Juliana Paes, Viradouro inova com bateria em cima de carro
 
Ernani Alves
Direto da Sapucaí
 
Samuel Tosta/Futura Press
Juliana Paes representa rainha do jogo de xadrez à frente da bateria
Juliana Paes representa rainha do jogo de xadrez à frente da bateria
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A Viradouro retratou neste Carnaval o mundo dos jogos. O enredo A Viradouro Vira o Jogo também foi uma referência às colocações da escola, que nos últimos não conseguiu títulos. Para mudar esse quadro, a agremiação de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, transformou a avenida em um verdadeiro tabuleiro. O destaque da escola foi a rainha de bateria, Juliana Paes. A escola inovou e colocou a bateria em cima de um carro alegórico.

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Juliana Paes diz que está vestida para ir à feira
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A atriz brincou e disse que estava usando um "modelito" básico para ir à feira. Juliana representou a rainha do jogo de xadrez, com um biquíni dourado e prateado, com penas azuis e uma coroa dourada. A triatleta Fernanda Keller também desfilou na avenida.

A bateria da Viradouro entrou na avenida no chão, subiu num carro alegórico e desceu diante dos jurados sob ovação da torcida. Trouxe um castelo de cartas de ponta cabeça, homens-roleta e deixou o Sambódromo sob os gritos de "campeã".

Em mais uma invenção do carnavalesco Paulo Barros, os 300 componentes da bateria da vermelha-e-branco de Niterói foram responsáveis pelo momento de maior emoção na Marquês de Sapucaí, em um desfile que trouxe ainda a exuberância de Juliana Paes, e um carro que fez com que o público participasse da brincadeira "Onde Está Wally".

O carnavalesco Paulo Barros se mostrou satisfeito com o desfile. "Tô feliz da vida, foi um grande desfile e a Viradouro está de parabéns. Foi tudo feito na medida", disse. "A Viradouro mostrou que sabe desfilar", acrescentou Barros, que trouxe para avenida a história dos jogos que o homem criou para compreender a própria existência e representar sua maneira de viver.

Sobre a coreografia da bateria, ele afirmou: "é o maior acontecimento do Carnaval hoje do Rio de Janeiro. Ensaiamos muito e aos poucos a rapaziada foi ficando tranqüila, tocar no cimento é uma coisa e tocar no alto é outra. Tomamos cuidado com tudo isso", disse o mestre Ciça, que comandou pessoalmente os movimentos de entrada e descida do carro alegórico.

Evolução
A comissão de frente da escola contou com 14 passistas caracterizados como coringas. Cada um deles teve telas representando cartas de baralho.

O carro abre-alas da escola mostrou uma partida de um jogo de tabuleiro. Para simbolizar o movimento rumo ao sucesso ou azar, os passistas levaram dados nas mãos.

O final do veículo teve duas estátuas do imperador romano Júlio César. Uma delas levou a faixa com o dizeres em latim Alea Jacta Est. A outra teve com a mesma faixa, entretanto com a tradução da frase: a sorte está lançada.

O segundo carro foi batizado de Cassino. Ele era uma réplica do cassino Taj Mahal de Atlantic City. Dois elefantes vieram logo à frente do carro.

O maior destaque foi para o quarto carro, que representou um tabuleiro de xadrez, que levou Juliana Paes e toda a bateria. Os 300 integrantes se vestiram como peças do jogo e inovaram novamente no momento do recuo, quando desceram do veículo.

A quinta alegoria foi uma das mais exuberantes. Chamada de Castelo de Cartas, ela foi confeccionado com 150 mil baralhos.

Já a sétima alegoria foi interativa. O público pode participar da brincadeira Onde está Wally?, procurando o personagem infantil entre os foliões. Houve ainda os carros do cassino e do tabuleiro de xadrez.

Ás vésperas dos jogos Pan-americanos, os esportes olímpicos surgiram na última parte do desfile da Viradouro. A escola montou oito alegorias e 34 alas.

Com agências
 

Redação Terra