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Domingo, 18 de fevereiro de 2007, 22h58  Atualizada às 01h58
Império Serrano critica preconceito contra "diferentes"
 
Ernani Alves
Direto da Sapucaí
 
EFE
Passista samba com Império Serrano, que criticou preconceito contra diferentes
Passista samba com Império Serrano, que criticou preconceito contra "diferentes"
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O Império Serrano realizou uma crítica ao preconceito no desfile deste domingo, no sambódromo do Rio de Janeiro. A verde e branco do bairro de Madureira, no subúrbio carioca, destacou figuras ilustres que deixaram grandes contribuições para a humanidade, apesar de não seguirem o padrão considerado normal pela sociedade.

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A quinta ala recebeu o nome de Superando os Limites, em homenagem ao escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Cinco alas apresentaram fantasias exaltando a obra do gênio do barroco brasileiro.

Houve ainda referências ao cientista Albert Einstein, ao boêmio compositor carioca Noel Rosa e ao artista plástico Arthur Bispo do Rosário, que produziu sua obra no isolamento do manicômio.

A escola levou 38 alas e oito carros alegóricos para exibir o enredo Ser diferente é normal. O Império Serrano faz a diferença no carnaval e também contou a própria história, exaltando que sempre foi um espaço de convívio pacífico entre pessoas de todas as raças e religiões.

Um dos carros da Império representava a catedral de Notre Dame, de Paris. O personagem título do conto O corcunda de Notre Dame foi um dos destaques da alegoria. Os integrantes da comissão de frente homenagearam São Jorge, o padroeiro da agremiação.

Destaque
A bateria da escola foi um dos pontos altos do desfile, que teve este ano a atriz Quitéria Chagas, da novela Páginas da Vida, como madrinha. A fantasia de Quitéria chamou a atenção por um adereço inusitado. Na parte de baixo do biquíni, a atriz tinha um iPod de última geração, equipamento digital que reproduz vídeo.

Folião do Império é detido
Durante o desfile do Império, um integrante da escola foi preso por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil. Os policiais se limitaram a dizer que estavam cumprindo um mandato de prisão.

O folião foi levado algemado para fora da avenida e conduzido a delegacia da região do sambódromo.
 

Redação Terra