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Rio de Janeiro
Domingo, 18 de fevereiro de 2007, 19h21  Atualizada às 21h49
Mesmo após ameaças, Banda de Ipanema desfila
 
Carol Gregnanin
Direto do Rio de Janeiro
 
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A banda de Ipanema prepara a concentração no fim da tarde deste domingo para o começo do tradicional baile na capital carioca. O desfile acontece mesmo depois das ameaças de violência vinda de membros de uma gangue autointitulada Farmeganistão.

Homossexuais terão proteção policial
Gays divulgam carta contra ameaça
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O grupo vem ameaçando a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (GLTB) com a utilização de bandeiras, distribuição de camisetas, entre outras ações ofensivas de incitação à violência.

O policiamento foi reforçado, e a equipe responsável pela organização do evento colocou uma grade entre a praia e a rua Farme de Amoedo. Mas Flávio Santos, responsável pelo desfile, afirma que esta atitude é habitual, já que, em todos os anos, há ameaças.

"Acho que não vai acontecer nada; como todos os anos, são boatos. Isso é Carnaval, há pessoas do mundo todo; elas se concentram aqui, não se importam com o gênero, porque elas querem mais é se divertir", diz.

Um grupo de gays que se preparava para desfilar confirmou que as ameaças são anuais, mas que a violência foi maior no ano passado. "Medo todo mundo tem, mas as agressões não acontecem só no Carnaval", afirma Sérgio Andrade, 35 anos.

O aposentado Antônio dos Santos, 65 anos, comentou que acredita que nada vai acontecer. "Nem quero que aconteça", disse. Mas, segundo ele, na banda, hoje há muita promiscuidade.

Praia
Os freqüentadores da praia de Ipanema não deixaram de aproveitar o sol na tarde de hoje, mesmo depois da ameaça ao grupo.


 

Redação Terra