| Nelson Antoine/Futura Press |
Sheila Mello é impetriz da bateria da Império de Casa Verde |
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Apontada como uma das musas da primeira noite do Carnaval paulista, a dançarina Sheila Mello afirmou, por telefone, que fica honrada com o título, mas faz questão de deixar claro: isso não é prioridade. "Para mim, o importante é a responsabilidade de estar à frente da bateria, fazer um trabalho legal, ir lá, sambar", diz.
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Questionada sobre quem seria a mais bela passista da festa, a dançarina não soube responder. "Não existe isso de musa, cada pessoa está lá com o seu brilho, sua beleza, agregando a sua escola", avalia. Sheila desfilou na noite de sexta-feira pela Império da Casa Verde.
A dançarina passou o sábado em um evento em Santa Catarina e depois retorna para a fazenda da família, no interior de São Paulo, onde pretende passar o resto do Carnaval. "Gosto de fazer bagunça com eles", diz.
Dois carnavais
A ex-dançarina do grupo É o Tchan, que pulou Carnaval na Bahia durante cinco anos, comparou a festa na avenida com o desfile em trios elétricos. Segundo a musa, em Salvador, a prioridade é se divertir, "botar um tênis e uma blusinha e se jogar".
"Mas a emoção de ouvir uma bateria tocar é impressionante; eu chorei a primeira vez", relata. "É paradoxal, porque estou toda cortada, toda ralada: e amo; já em Salvador não existe isso", diz. E emenda: "é, mas, pensando bem, lá eu tinha que dançar oito horas, cheguei a quebrar quatro unhas em uma noite".
Sobre uma suposta rivalidade com sua ex-companheira de banda, Sheila Carvalho,
a dançarina disse que fica muito chateada com a comparação. "Não existe isso. Ontem, eu fui me arrumar no hotel e ela me ajudou", conta.
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