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Domingo, 18 de fevereiro de 2007, 04h13 
David do Pandeiro é o ponto alto da Santa Cruz
 
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Conhecida por ter um "chão forte", a Santa Cruz mostrou a grandeza de sua comunidade na madrugada deste sábado. Sétima escola a se apresentar, a verde e branco da zona oeste não foi muito bem no quesito alegorias e adereços, mas em compensação empolgou parte das arquibancadas com o canto de seus componentes facilitada pela bela interpretação do samba-enredo por David do Pandeiro.

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Com a difícil missão de inovar dentro de um enredo extremamente abstrato, a escola optou por um caminho simples, abusando no uso de materiais baratos como CD`s e copos de plásticos. Desde a comissão até a última alegoria foi possível notar CD`s decorando alegorias.

A comissão de frente apresentou pontos positivos e negativos. Com o auxílio de 14 lobos gigantes, o grupo impressionou pela ousadia. No entanto, o efeito ficou comprometido devido ao tamanho dos bonecos, o que prejudicou a visualização e a compreensão da mensagem. Somente os jurados e os foliões das arquibancadas puderam ter uma completa visão dos movimentos.

A evolução da escola também registrou falhas ao longo do desfile. Quem mais sofreu com isso foi o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Eduardo e Cíntia, que nas quatro apresentações diante dos jurados, via um buraco abir à sua frente. O pior, porém aconteceu no segundo recuo. Achando que a bateria iria entrar no box (o que não aconteceu), o casal, que havia se encostado na grade, teve que voltar correndo para a pista e acabou tendo que ficar atrás do carro de som até a Apoteose.

À frente dos ritmistas estava a bela Renata Santos, que mais uma vez, mostrou simpatia e entrosamento com o grupo. Mestre Marcão do Salgueiro também veio apresentando a bateria. Nas alas, o enredo se perdeu pela dificuldade de leitura das fantasias. Outra marca do desfile foi o uso intenso de coreografias nas alegorias.


 
O Dia

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