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Sábado, 17 de fevereiro de 2007, 18h05  Atualizada às 19h59
Preta se inspira em lingeries de Gisele para criar fantasia
 
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As rainhas das 13 escolas de samba do grupo especial que desfilam no Rio de Janeiro variam entre mulheres pouco conhecidas do grande público até famosas como Juliana Paes, que este ano tem a soberania ameaçada pela estréia de Grazi Massafera.

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As musas do Carnaval carioca capricharam no visual para não fazer feio na avenida. Entre as famosas, a cantora Preta Gil buscou inspiração nas lingeries usadas pela modelo Gisele Bündchen nos desfiles da Victoria's Secret.

Conheça um pouco sobre as fantasias e como as rainhas se preparam para a folia do rei Momo.

Estácio de Sá
Alessandra Mattos é a primeira rainha de bateria a pisar na Sapucaí, abrindo o Carnaval 2007 do grupo especial. Ela defende a Estácio de Sá, que subiu este ano. "É uma responsabilidade dobrada", afirma. Para garantir o fôlego, a beldade aposta na musculação. E intensificou seu treino de duas para três vezes na semana.

"A fantasia está pesada e procurei aumentar minha resistência", diz Alessandra, que vem como rainha indiana, com cristais Swarovski e penas de faisão. "Não estou ali para aparecer, nasci e cresci na comunidade".

Império Serrano
Quitéria Chagas tem duplo motivo para comemorar. Além de desfilar na avenida, sua personagem em Páginas da Vida, Dorinha, ganhou destaque com o samba. "Manoel Carlos gostou de me ver sambar. Todo mundo na comunidade amou ver a escola em horário nobre", comemora a mulata.

Descendente de angolanos, Quitéria ficou um ano sem nome, à espera que seu avô escolhesse um para ela, segundo a tradição mística da família. A moça ganhou destaque num concurso para o SBT, com o diferencial de usar pequenos coquinhos no cabelo.

Na fila, as concorrentes riam, mas foi ela a escolhida. E não parou mais. "Sempre consegui tudo o que me propus a fazer", afirma.

Mangueira
Quando Preta Gil viu seu nome no roteiro da Globo como madrinha de bateria para gravar a vinheta de carnaval da emissora, ela jura que não acreditou.

"Liguei para o Ivo (Meirelles, presidente da bateria) e ele falou do jeito dele: 'grava aí, Preta, depois a gente vê'", conta. E Preta conquistou o posto, mesmo sem os requisitos de um corpo escultural. "Eu sou a verdadeira mulata, tenho corpão", afirma, bem-humorada, defendendo sua nomeação.

Para sua fantasia, Preta foi buscar inspiração nas lingeries usadas pela modelo Gisele Bündchen nos desfiles da Victoria's Secret. O tema será África e ela entra na avenida com maiô e corselete confeccionados pela grife Rosa Chá, de Amir Slama.

Viradouro
Juliana Paes entra na Marquês de Sapucaí como uma rainha veterana. À frente da bateria da Viradouro pela quarta vez, a atriz sabe lidar com o nervosismo ainda na concentração da escola de Niterói. Mas entrega que sua emoção se renova a cada ano.

"Não adianta, o frio na barriga que sinto será sempre como se fosse a primeira vez. É sensacional", descreve a Gui, de Pé na Jaca. "Quando a bateria entra, meu coração parece que vai pular", diz.

Às voltas com as gravações da novela, ela não fez dieta rígida este ano, mas diz que o samba a ajuda a manter a boa forma. "O tempo que fico sambando nos ensaios faz com que eu perca calorias e é ótimo", diz.

Mocidade
Janaína Barbosa, no posto de rainha estreante da Mocidade, quer provar que paulista sabe sambar. "Desfilo desde os 10 anos e sou assídua no Carnaval de São Paulo, já fui até madrinha de bateria lá. Só que nunca me aproveitei disso profissionalmente. Tem gente que usa esse momento para alavancar a carreira", alfineta a ex de Otávio Mesquita.

Janaína teve problemas com a bateria da escola, Thatiana Pagung, durante um ensaio técnico na avenida. Janaína chegou a sair da escola, mas voltou e agora pede paz.

"Não teve briga, eu só não sabia que ela viria ao meu lado. Minha preocupação não é com a Thatiana, mas com a evolução da escola. Por mim, as duas vão brilhar juntas", afirma.

Vila Isabel
Adriana Perett acredita que a cobrança será ainda maior este ano. Rainha da campeã Vila Isabel, a estudante de Direito encara seu terceiro mandato a fim de se superar.

"Os homens querem ver se a rainha está bem de corpo. Não há como negar: uma mulher que vem à frente de 300 ritmistas será reparada. Sempre gostei de malhar, mas procurei melhorar", admite a morena, que, em 2003, demonstrou ter fôlego ao desfilar nas 14 escolas do Grupo Especial.

"Avenida é muito bom", justifica. Agora, ela reina exclusivamente na azul-e-branco e sabe que avenida é também vitrine. "Estou negociando com uma revista masculina. Mas tento não focar só nisso", explica.

Porto da Pedra
Ângela Bismarchi diz que a avenida foi a sua "vitrine para o mundo". "Tem modelo que acontece na passarela da moda. Comigo foi na passarela do samba", avalia a rainha campeã em cirurgias plásticas (já foram 15), que faz dieta à base de carne de avestruz (R$ 48 o quilo) e passou de novo pelo bisturi para estrear à frente da bateria da Porto da Pedra, primeira escola a desfilar amanhã.

"Fiz lipo embaixo do bumbum para dar uma lapidada. Nunca escondi minhas plásticas, eu me considero um incentivo para as mulheres", diz. Veterana, a loura diz que 'aconteceu' em 2000, ao vir pintada com a bandeira do Brasil. "Sou madrinha do povão, venho pintada de novo", avisa ela, que usará diamantes.

Unidos da Tijuca
Estreante na Unidos da Tijuca, Adriane Galisteu se empolga com o desfile. "Quero ficar na escola para sempre, já me vejo na Velha Guarda, porque vai chegar uma hora em que não vou mais poder ficar no cargo de madrinha", reconhece a loira, 33 anos, que desfilou nove vezes pela Portela e três pela Rocinha.

"Tento explicar para as pessoas a sensação de desfilar. Por um lado é um sofrimento. A roupa sempre aperta, machuca, custa caro... mas é uma coisa que a pessoa não pode morrer sem ter feito", empolga-se.

A apresentadora gosta de incorporar tendências da moda à sua fantasia e este ano virá de branco. "O enredo é sobre fotografia. Venho como um fl ash, com a roupa cheia de lâmpadas e fios. Já me garantiram que não vou levar choque", conta.

Salgueiro
Capa da Playboy deste mês, Gracyanne Barbosa estréia na Marquês de Sapucaí no posto de madrinha do Salgueiro. "Nunca desfilei porque sempre estava com agenda lotada de shows nesta época", explica a morena, 24 anos, que dança há seis no grupo Tchakabum.

"A energia é diferente. No show, a galera vai para curtir e dançar. No Carnaval, apesar da alegria, existe a responsabilidade de pontuar a escola", compara.

De casamento marcado com o vocalista do grupo, Nem, Gracyanne garante que o namorado não é ciumento. "Ele sabe separar as coisas. Nos shows e na quadra da escola, tenho seguranças. Ele fica mais preocupado na praia", entrega.

Portela
Adriana Bombom está mais musculosa do que nunca para mostrar samba no pé à frente da bateria da Portela. Na hora do desfile, ela deixa de lado até o marido Dudu Nobre, que não vai nem à concentração porque ela não pode dar atenção a ele. Mesmo assim, Bombom é comportada e não mostra nada antes de entrar na avenida. "Foto de costas, não. O que meu marido vai dizer se vir meu bumbum na revista?", imagina.

Sempre brincalhona, Bombom garante o bom astral na avenida. Antes de entrar para o desfile, ela sempre faz uma oração para que tudo corra bem. Depois, é contar com samba no pé, fôlego e disposição, que ela garante com muita malhação.

Imperatriz
Acostumada com as passarelas da moda, Luciana Gimenez garante que fica à vontade na passarela do samba carioca, mesmo morando em São Paulo e vindo ao Rio com pouca freqüência. "Quando morava no Rio, desfilava sempre, mas agora fica mais difícil estar nos ensaios toda hora", lamenta a apresentadora.

Para manter o ritmo, Luciana tem aulas de samba e acredita que samba no pé é uma questão de condicionamento. "Termino o desfile com os pés em frangalhos, mas com a cabeça erguida. Faço ioga e isso me ajuda a ter determinação", ensina.

Há dois anos à frente da Imperatriz, Luciana vem de biquíni, numa fantasia de raposa. "Vai ser uma surpresa. Esperem...", diz.

Grande Rio
O posto de rainha de bateria coroa a boa fase de Grazielli Massafera. A beldade teve uma subida meteórica para o estrelato depois que deixou a casa do Big Brother Brasil 5 e estreou em horário nobre em Páginas da Vida. "Vivo uma situação que nem nos meus maiores sonhos imaginei", confessa.

Se antes ela era uma anônima, conhecida apenas como Miss Beleza Internacional, agora Grazi aparece cercada de seguranças e é a grande estréia da Sapucaí, candidata a tirar o trono de musa-mor de Juliana Paes.

Na avenida, sua fantasia não tem tecido: é feita com metal, banhada a ouro, com 700 penas de faisão e rabo de galo. Para fazer bonito, a loira malha e faz aulas de samba.

Beija-Flor
A mais jovem rainha das baterias da avenida, Raíssa, tem apenas 17 anos e já defende as cores da escola há quatro anos. "Mas quando coloco a fantasia e a maquiagem, fico parecendo um mulherão", confessa a mulata, que tem uma fila de marmanjos babando por ela na comunidade de Nilópolis.

Mas para chegar perto da moça é preciso passar pela aprovação da mãe, Cristina, que não dá folga. "Ai meu Deus, não quero nem pensar nisso", diz, imaginando os pretendentes ao coração da rainha.

E é ela quem cuida dos detalhes. Cristina não se preocupa com as roupas minimalistas, mas está atenta para a filha ficar bonita. "Tem que estar com uma boa maquiagem", diz.
 

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