| Vagner Magalhães/Terra |
Foliões aproveitam para brincar o Carnaval antes do casamento |
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O bloco Nana Banana, comandado pelos músicos do Chiclete com Banana, é conhecido nacionalmente como o mais indicado para os jovens que vêm a Salvador em busca de paquera. Ainda assim, muitos casais de namorados compram o Abadá do bloco em busca de diversão a dois. Porém os próprios casais alertam: se vacilar fica sem o par.
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Kauana Rosa, 24 anos, e Leonardo Fortunato, 27 anos, estão de casamento marcado para o dia 16 de junho, depois de cinco anos de namoro. Viajaram de Joinville-SC para Salvador pela primeira vez, juntos, para brincar o Carnaval.
"Ele veio uma vez sozinho. Mas desta vez preferi acompanhá-lo", diz Kauana. "É diferente vir acompanhado. Tem de ficar alerta o tempo todo. Se vacilar, perde a namorada", diz ele.
Fortunato afirma, porém, que dentro do bloco, a paquera é suportável. "Quando o pessoal percebe que você está acompanhado, fica tranqüilo. Por isso, é importante ficar sempre por perto", diz.
Carol Dória e Judival Andrade namoram há três anos e pelo segundo ano consecutivo brincam o Carnaval em Salvador. Eles vieram de Itabuna, que fica a cerca de 500 km da capital. A viagem dura cerca de oito horas de ônibus.
"Este ano, ou está mais organizado, ou tem menos gente. Há mais espaço dentro das cordas e temos notado menos brigas", diz Andrade, recém aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
Diversão garantida
Quem vai ao bloco desacompanhado afirma que a diversão é garantida. Três irmãs e uma amiga vieram de Santos para a festa. As irmãs Chimene Sá, 25 anos, Tércia Sá, 20, e Samara Sá, 24, se juntaram a Natacha Xavier, 27 anos, para curtir a brincadeira. Cada uma investiu cerca de R$ 3 mil para se divertir no Carnaval baiano.
"Acompanhamos sempre o Chiclete com Banana, nos shows em São Paulo. Mas não é a mesma coisa. Aqui tem outra energia, é diferente", diz Natacha, que veio o ano passado e convenceu as amigas a acompanhá-la.
"Aqui tem muita gente bonita, solteira. Dá pra brincar bastante", diz. Das quatro, apenas Chimene, que estava com uma fantasia de anjinho, ainda não havia trocado beijos no bloco. "Eu fico na boa. Mas o pessoal aqui se diverte bastante", diz.
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