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Salvador
Sábado, 17 de fevereiro de 2007, 20h04 
Dançarina nua quer usar cachê para turbinar os seios
 
Alexsandra Bentemuller
Direto de Salvador
 
Reinaldo Marques/Terra
O artista plástico João Carlos Ribeiro de Sousa pinta Daniele
O artista plástico João Carlos Ribeiro de Sousa pinta Daniele
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A modelo Daniele Martins Santos, 20 anos, desfila em cima do carro de apoio do bloco Fissura/Pinel, no circuito Barra-Ondina, em Salvador, apenas com um tapa-sexo na parte frontal. O objetivo: colocar silicone nos seios com o cachê pelo trabalho, cujo valor ela não conta. "Com o dinheiro dá para fazer uma plástica. Quero colocar silicone nos seios", disse.

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Fotos: Daniele tem
o corpo nu pintado

Fotos: Daniele dança
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Pintura demora três horas
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Contratada como garota-propaganda de uma rede de óticas, ela dança com o desenho de um óculos pintado sobre os seios. A pintura, realizada pelo artista plástico João Carlos Ribeiro de Sousa, demora três horas para ficar pronta. "Quando meu pai souber, vai brigar muito comigo. Eu sou a caçulinha dele", disse.

Leia a seguir a entrevista com a modelo:

A sua família sabe do seu trabalho?
Só a minha mãe. Ela me acompanha no trio. Meu pai não sabe. Quando ele souber, vai brigar muito comigo. Eu sou a caçulinha dele.

Qual é o cachê que você recebeu por esse trabalho?
Não posso contar. O dinheiro dá para fazer uma plástica. Quero colocar silicone nos seios. Penso seriamente em fazer isso.

O que você achou da sua fantasia?
Sempre gostei de dançar e aparecer. Quando era criança, via as mulheres nuas nos trios. Sempre gostei. Meu ex-chefe fez o convite e eu aceitei. Vou desfilar nos seis dias de folia.

O que você acha da repercussão do seu trabalho no Carnaval?
Estou adorando. Não esperava esse sucesso. É um trabalho recompensador.

Dá tempo de namorar?
Não. Fico muito cansada no final do desfile. E outra: não gosto de misturar trabalho com vida pessoal. Não pretendo beijar ninguém nesse Carnaval.

Você só ouve elogios? Não tem comentários maldosos?
Tem sim, mas são poucos. Ouço gritos de prostituta, mas não levo a sério. Levo na brincadeira. Brinco e agradeço.

O que você não faria por dinheiro?
Não venderia o meu corpo.
 

Redação Terra