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Salvador
Sexta, 16 de fevereiro de 2007, 23h57  Atualizada às 02h28
Comida vendida nas ruas coloca folião em perigo
 
Vagner Magalhães
Direto de Salvador
 
Reinaldo Marques/Terra
Batatas fritas vendidas nas ruas de Salvador ficam expostas e são aquecidas por refletores
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O cardápio é variado: salsichas ao molho para a confecção de cachorro-quente, batatas fritas aquecidas por refletores, espeto misto - lingüiça, carne de boi e de frango -, queijo assado, churrasquinho com vinagrete e farinha, pipoca, pizza, pastel, cerveja, refrigerante e drinques preparados com bebidas de origem duvidosa.

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Essa é a base da alimentação de boa parte dos foliões de Salvador, que utilizam os cerca de 13,6 mil pontos de vendedores ambulantes espalhados pela cidade. Destes, a Prefeitura estima que pelo menos 10 mil estejam em condições irregulares.

Durante o primeiro dia da festa, na quinta-feira, a Sesp (Secretaria Municipal de Serviços Públicos), em parceria com a Secretaria Municipal de Articulação e Promoção da Cidadania (Semap), realizou cerca de 30 apreensões.

A Secretaria de Saúde de Salvador orienta os foliões para que evitem esse tipo de alimentação, que pode trazer problemas gastrointestinais, já que a precariedade na higiene, durante a preparação da comida, pode contaminar os alimentos.

A orientação é para que também se evite a compra de cervejas e refrigerantes que estejam acondicionados em isopores quebrados ou sujos. Evitar colocar a boca diretamente na embalagem também pode proteger o consumidor de possível contaminação por leptospirose. Entretanto, mesmo quando o gelo é tratado, o contato da mão do ambulante pode contaminá-lo.

O gelo que os ambulantes usam para refrigerar as bebidas que vendem, deveria ser produzido com água tratada com cloro, o que não acontece. Neste ano, como medida preventiva, foi proibida a comercialização de pratos como feijoada e sarapatel, comuns nos outros anos.
 

Redação Terra