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Sem Jamelão e com Luizito só no grito de guerra, em alguns poucos minutos, antes da entrada da bateria. Na falta das pratas da casa, a verde-e-rosa foi buscar o cantor Emílio Santiago, um mangueirense doente, para uma força mais do que especial.
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"Ele vai participar do coro junto com os intérpretes do samba", explica o diretor e ex-presidente da escola, Álvaro Caetano. "É um grande cantor, que participa de todos os eventos da escola. Vem para somar. É uma grande voz", completa.
Dia 12, o conselho de carnaval da escola decidiu que o intérprete Luizito participará do desfile da verde-e-rosa apenas no início da apresentação. Segundo a direção da escola, esta foi a condição autorizada pela equipe de médicos da agremiação e do Instituto de Cardiologia de Laranjeiras, onde Luizito ficou internado por uma semana, depois de passar mal durante um ensaio técnico, em janeiro.
Percival Pires já avisou que não haverá primeira voz no carro de som da escola. Todos os intérpretes - Clovis Pê, Eraldo Caê, Lequinho, China Branco, Zé Paulo e, agora, Emílio Santiago - terão a responsabilidade de cantar o samba Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio colhe a última flor.
A falta de sorte, no entanto, começou em outubro, quando Jamelão, puxador oficial desde a década de 50, sofreu uma isquemia e teve de passar por diversos tratamentos médicos. Nem da gravação do CD das escolas do grupo especial ele pôde participar.
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