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Ela já tem a nobreza no nome e nada mais justo do que virar majestade. Porta-bandeira da Unidos da Tijuca há seis anos, Lucinha Nobre fez um desafio ao presidente da escola, Fernando Horta, ao renovar seu contrato por mais três carnavais: "Se eu tiver todas as notas máximas até acabar o contrato, quero ser rainha de bateria". O dirigente aceitou a aposta da porta-estandarte que só ganha nota 10 desde 2004.
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E ela tem todos os requisitos para brilhar no posto. Lucinha é fera no samba no pé e poderia até dar aula às madrinhas de bateria: "Eu chamaria numa boa para conversar e daria uns toques. Elas desfilam logo depois de mim, não podem se apresentar mal".
Passos com Galisteu
A porta-bandeira dá seu aval para a escolhida para reinar diante dos ritmistas da Azul-e-Amarela este ano: a apresentadora Adriane Galisteu. E planeja sambar ao lado dela na Sapucaí. "Sempre preparo alguma coreografia com a rainha. Vou marcar com ela para ver o que vamos criar", adianta.
A colecionadora de notas 10, no entanto, já pensou até em desistir porque não alcançava a pontuação máxima: "Estava muito desiludida, o resultado nunca era o esperado. Prometi ao meu marido que largaria a função. Mas os resultados começaram a aparecer".
Lucinha topou até substituir as pesadas roupas de porta-bandeira pelo figurino de rainha de bateria. Mas só de brincadeira. Agora, ela diz que não troca por nada a honra de levar o estandarte na Avenida. "Gosto muito de mostrar a minha arte como porta-bandeira e sei muito bem qual é a importância do meu papel na escola. Sou avaliada e as rainhas não recebem nota", compara.
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