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Sábado, 10 de fevereiro de 2007, 12h08 
Sapucaí acerta últimos detalhes para o Carnaval
 
Daniele Cristina
 
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A maior festa do mundo está prestes a começar. A Passarela do Samba prepara seus 650 metros de comprimento para receber os luxuosos desfiles das escolas de samba. Concebida por Oscar Niemeyer e inaugurada em 1984, o local, com capacidade para 88,5 mil pessoas, está em "ebulição" por conta do megaevento, conhecido por todos como Carnaval.

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O início da Passarela faz confluência com a Avenida Presidente Vargas, na altura da Praça Onze e o seu final é na Rua Frei Caneca. Ao longo dos treze setores existem muitos banheiros, praças de alimentação e relógios que marcarão o tempo do desfile.

Atrás de cada arquibancada, um posto de atendimento com informações ao desfilante, escrito apenas em português, garante a organização do evento. As pessoas que desfilaram e que querem assistir aos próximos desfiles na arquibancada, podem deixar suas fantasia nestes postos e se divertir mais à vontade.

Os camarotes especiais, somente para convidados, estão muito glamurosos. Têm entrada especial e contam com almofadinhas nas janelas para garantir o conforto de todos. O Rio, Samba e Carnaval promete uma ornamentação de ponta. Notas musicais com efeitos luminosos e coloridos chamam a atenção pela beleza.

A Brahma dispõe de um excelente espaço na avenida. São simplesmente seis janelas com visão privilegiada do desfile. O espaço da Grande Rio também não fica por baixo. Este ano eles se preparam para receber os "Big Brothers" que conseguirão assistir ao desfile.

As frisas, que são compostas por vários "grupos" de seis cadeiras, ao logo de toda a avenida, são quase que parte do desfile, já que ficam dentro da avenida. Os setores 1, 6 e 13 são os maiores.

Quem comprou ingresso para arquibancada popular, de número um, dificilmente vê a Comissão de Frente da escola, mas em recompensa tem garantido o batuque arrepiante da bateria, o famoso "esquenta". No setor um também é possível presenciar toda a arrumação da escola.

Durante o percurso existem quatro módulos de jurados, sendo o primeiro e o terceiro ao lado do recuo da bateria, para que qualquer buraco ou problema dificilmente passe despercebido pelo júri.

Todas as escolas de samba têm um camarote exclusivo. O da Beija-Flor de Nilópolis, que fica bem no meio da avenida, caprichou na decoração. Dionne Bicalho, que trabalha com textura há três anos, aproveita essa época para ganhar um dinheiro extra. Ganha até R$ 3 mil com uma diária de R$ 60 pelo dia trabalhado. "Amo o que faço", diz Dionne, que apesar de trabalhar no Sambódromo, nunca assistiu aos desfiles.

O esforço é grande para que tudo fique perfeitamente pronto até o próximo fim de semana. O artista plástico Eduardo Frazão, 30 anos, cuida da pintura dos camarotes e dos figurinos dos carros alegóricos há oito anos na Sapucaí. Para ele, é juntar o útil ao agradável. "Preparo a pintura dos camarotes e no dia do desfile, venho para o Sambódromo divulgar o trabalho exposto e fazer outros contatos", conta.

Apesar do estacionamento no entorno do sambódromo, a Liesa (Liga das Escolas de Samba) orienta tanto as pessoas que vão desfilar quanto as que vão assistir, que se dirijam ao local do evento de ônibus ou metrô. Para quem optar pelo metrô, a saída da Praça Onze fica mais próxima dos setores pares, e para quem ficar nas arquibancadas ímpares, a saída da Central é a mais indicada.
 

O Dia

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