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A comemoração do centenário do frevo acontece nesta sexta-feira como uma prévia do Carnaval no Recife. Com uma agenda que começou às 6h, a Prefeitura da cidade homenageia personalidades que ajudaram na preservação e memória do ritmo.
Recife homenageia frevo com selos e carimbos
Após queima de fogos e Clarinada com 12 clarins no marco zero do Recife, houve o lançamento do Paço do Frevo na Praça do Arsenal da Marinha.
A Prefeitura do Recife também planejou homenagem a 100 personalidades, entre anônimos ou conhecidos do grande público, que tiveram seus nomes envolvidos na história do frevo. Na solenidade que aconteceu no Teatro do Parque, Alceu Valença e Elba Ramalho marcaram presença.
Para o fim do dia, haverá ainda um show de lançamento do CD duplo 100 Anos do Frevo e uma apresentação da banda Troço, com 22 músicos da nova cena pernambucana tocando frevo.
A história
O frevo nasceu em 9 de janeiro de 1907 quando a palavra foi publicada pela primeira vez, no extinto Jornal Pequeno. O pesquisador Evandro Rabello descobriu uma resenha sobre um ensaio do clube Empalhadores do Feitosa, que tinha como um dos sucessos a música O frevo. Mas a expressão popular já era usada há muito tempo e vem de ferver, ou seja, agitar, animar, como o ritmo é conhecida é até hoje.
O ritmo foi inicialmente chamado de marcha pernambucana, pois era tocado por bandas militares. O povo costumava fazer letras para os sons e assim criou-se um fasto repertório de frevo.
Depois da popularização, o frevo foi dividido em categorias. Há o de rua - que é apenas instrumental -, o frevo-canção - conhecido por ter uma introdução forte do ritmo seguida de uma canção -, e o de bloco, tocado por orquestra de pau e corda e cantado.
A dança, associada ao ritmo animado das músicas, com o tradicional colorido, surgiu com os blocos, em 1995. Grupos de pessoas fantasiadas saiam às ruas, principalmente em época de Carnaval, para dançar, pular e animar ao som de batuques do frevo.
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