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Não se espante se o governador do Rio, Sérgio Cabral, se multiplicar no Carnaval. A tradicional fábrica de máscaras do espanhol Armando Valles, em São Gonçalo, começa esta semana a produzir o adereço com o rosto do governador.
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A partir da próxima segunda-feira, ela já poderá ser encontrada nas lojas da Saara. A tiragem inicial é de dois mil exemplares. Se a procura for grande, ainda dá tempo de fazer mais outra impressão antes do dia da festa. O preço para o consumidor deve ficar em torno de R$ 5.
"Ele é atualmente o político de maior evidência no Estado do Rio", explica Armando. O empresário não teme prejuízo. Este ano, espera vender 15% mais do que no Carnaval do ano passado, devido à expansão dos blocos de rua e o aquecimento da economia.
A confecção da máscara de Cabral ainda está na fase de criação do molde. Nos próximos dias termina o acabamento para dar início a impressão e pintura.
O próprio Armando faz a matriz em barro. O trabalho leva uma semana. A principal dificuldade é imitar o olhar do governador. Segundo o empresário, Cabral quase não tem pálpebras. "Essa característica lhe dá personalidade. Se não conseguir imitar, não vai ficar parecido", conta.
Cabral vai entrar no seleto grupo de políticos que foram temas de máscaras. No último Carnaval, a recordista, com 2,8 mil unidades, foi a máscara em duas versões do ex-deputado Roberto Jefferson: com e sem olho roxo.
No entanto, nos 50 anos da fábrica, o presidente Lula reina absoluto. Ele é responsável pela venda de cerca de 10 mil exemplares desde que era sindicalista. Somente Tancredo Neves, em 1985, ano de sua morte, chegou perto do recorde.
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