Fale conosco
Sites relacionados
Rio de Janeiro
Terça, 6 de fevereiro de 2007, 08h59 
Carnavalesco da Grande Rio sonha com o primeiro lugar
 
Alberto João
 
 Últimas de Rio de Janeiro
» CORREÇÃO: Beija-Flor conquista quarto título no século XXI
» Grazi Massafera previu queda na Sapucaí
» Piovani vira diabinha em camarote no Rio
» Beija-Flor exibe sua supremacia no desfile das campeãs
Busca
Busque outras notícias no Terra:
No seu quarto Carnaval à frente da Grande Rio, o carnavalesco Roberto Szaniescki espera subir o último degrau para chegar ao topo do Grupo Especial. Após o vice-campeonato em 2006, ele promete outro grande desfile, mas sem preocupação exagerada na conquista do título.

Leia mais notícias em O Dia

"Espero fazer um Carnaval maravilhoso, diferente e que o público possa curtir. Quando comecei não tinha coragem de fazer algumas coisas, mas hoje em dia, tenho 29 anos dentro do carnaval, e 46 anos de idade, bons trabalhos e nenhum medo de criar", conta o carnavalesco.

Para 2007, a Grande Rio aposta em um enredo sobre o município de Duque de Caxias, terra natal da escola. "Continuamos com o nosso estilo de fazer carnaval, isto é, com volume e seguindo os padrões da Liesa", explica Roberto.

Segundo o carnavalesco, a Tricolor de Caxias não abusa no tamanho de suas alegorias. "A medida é padrão. Esse ano, a escola terá muitos tripés e carros, porém vamos deixar as alegorias "respirarem" mais", conta.

O enredo será contado pela ótica da emancipação do município de Caxias e os momentos das pessoas que vivem no lugar. "Temos muitos fatos importantes para o Brasil. A FNM, a criação do primeiro sindicato, que dali seguiu para o ABC paulista, além do folclore e a fé dos moradores. Para escola, o enredo é uma coisa de outro planeta. O orgulho de ser caxiense e falar de si mesmo será inesquecível", acredita o carnavalesco.

Dentro do barracão, o carnavalesco usa diversas variações de materiais. "Um dos segredos é o polipropileno, que substitui o acrílico e balança, seguindo os movimentos dos carros alegóricos. Também usamos palha para confeccionar a textura das esculturas. Além da pet-espelhada para deixar o carro cromado", explica Roberto Szaniescki.

Segundo ele, os movimentos das alegorias não terá muitos efeitos mecânicos. "Vamos usar o lado humano. Em um carro, nós teremos a participação da Intrépida Trupe". A questão da iluminação é cuidada com extremo carinho pelos profissionais da Grande Rio. "Temos um acervo vasto de iluminação nas nossas alegorias".
 

O Dia

© Copyright Editora O Dia S.A. - Para reprodução deste conteúdo, contate a Agência O Dia.