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Terça, 23 de janeiro de 2007, 09h34 
Porto da Pedra deve bater recorde de baianas no sambódromo
 
Madalena Romeo
 
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O desfile da Porto da Pedra este ano baterá recorde em número de baianas. No total, serão 250, mais do dobro que as habituais cem. Para dar conta da ousadia, escola de São Gonçalo está recrutando componentes até em outras agremiações.

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Esta será a primeira vez que senhoras de saias rodadas ocuparão um setor inteiro de uma escola. Elas ficarão entre o abre-alas e o segundo carro. E estarão divididas em três alas com fantasias de cores diferentes: branco, que representa a paz; cinza, a transição; e preto, o apartheid na África do Sul, cuja luta para erradicá-lo é tema da escola.

"Vai ser um mar de baianas. A idéia é multiplicar a emoção que a ala passa para o público", conta o carnavalesco Milton Cunha. Para completar as alas, baianas da União da Ilha, Renascer de Jacarepaguá, São Clemente e Caprichosos - todas do Grupo de Acesso A - também vão desfilar na Porto da Pedra.

A costureira do barracão Ana Maria Ferreira, 57 anos, foi recrutada. "É uma honra desfilar pela primeira vez na vida e logo na ala das baianas". Desde novembro, as 250 senhoras treinam pelo menos uma vez por semana. "Tenho que me dividir em duas para ensaiar tanta gente", conta Sandra Maria Trindade, diretora da ala.

De artesãos a estrelas
A Mocidade Independente de Padre Miguel homenageará esse ano as principais estrelas do Carnaval: os profissionais que trabalham dia e noite nos barracões. Costureiras, escultores, ferreiros, iluminadores, entre outros artistas da escola, foram convidados para desfilar no último carro do enredo "O futuro no pretérito ¿ uma história feita à mão".

"Nós montaríamos o carro na Avenida, mas decidimos não fazer, pois os jurados poderiam achar que a alegoria não está acabada. Os funcionários simularão o trabalho feito nos barracões", conta o diretor de Carnaval, Douglas da Lapa.
 

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